sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A dualidade de viver

O que fazer quando todos somem de perto de você?

Quando não há alguém para te socorrer

Não há quem te proteger

Você se vê sozinho, parado no tempo

Sem ninguém que possa dizer palavras de comprometimento para lhe acalmar


Pare e veja tudo o que você perdeu

Saiba que o tempo não para

E tenha medo das ondas que estão por vir

Tenha medo pois o mar da solidão pode te derrubar

E as ondas arrancarão o que te resta


Não se torne algo simples, neutro, fútil

Conviva com o sentimento de culpa

Com a frustração de uma vida desfeita

Nada é para sempre, mas as coisas ficam

Lembranças são guardadas e não podem ser arrancadas do peito


Alguém sempre se lembrará de você

Ninguém esquece pra sempre

E seguindo o ciclo da vida, alguém chegará

Aproximar-se-á e te deixará

A dor retornará, mas você estará mais forte

Só siga em frente, a vida é contínua...

E você saberá o que fazer,

Você tem ao seu eu...

Um comentário:

  1. eu gostei e não gostei.

    é bem escrito, mas tem uma certa tristeza que intriga, até ai ele é muito bom.

    mas não compartilho de certas ideias, para mim o seguir em frente é visto de outra forma, que não esta, enfim...

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