terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sem perceber, surgiu a paz

Tem certas coisas que não foram feitas para serem ditas, talvez escritas,

mas não para serem lidas, mas não vale a pena escondê-las.

Esconder, guardar, omitir, mentir, te perder, me perder.

Dois lados, duas metades, uma não sabe ser só, não sem a outra,

não mais; A outra.

Não sei.

Não é não saber ser só, é saber somente ser um lado,

é ter você e querer que cumpra com o que disse: eu sempre vou estar com você

não querer desprender, não querer ser metade. Metade de uma vida, metade de um amor, meia parede pintada.

Querer pintar essa parede, pendurar quadros, pendurar quadros em uma parede inteira,

na nossa parede e nossos quadros.

Há riscos, não na parede, mas em nós,

mas ninguém espera que não valha à pena, não uma metade; A outra.

Não sei.

Saudade de não ter o que perder?

Não, saudade de não ter medo de perder,

não se perde o que é seu,

mas o que é meu?

O que cura qualquer coisa, é apenas um sorriso, um sorriso seu,

mas não é meu,

é para mim.


Eu sei e você sabe que a distância não existe, que todo grande amor só é bem grande se for triste. Por isso, meu amor, não tenha medo de sofrer. Que todos os caminhos, me encaminham pra você…

Vinícius de Morais

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Eu acho incrível a facilidade que as pessoas têm em criticar as outras, o mais incrível é que elas não notam seus erros, não veem seus próprios defeitos, e mesmo se conseguissem ter noção dos erros, não admitiriam. É claro que a hipocrisia está presente nos seres humanos, somos muito hipócritas e ao falar de crítica aos erros, criticando as pessoas por não admitiriam seus erros, estou fazendo exatamente o que as pessoas fazem, o que eu faço, ou o que nós fazemos. É estranho falar de coisas ou criticar coisas que ao mesmo tempo podem ser uma simples crítica a mim, é estranho escrever sobre isso e pensar que centenas de pessoas já refletiram sobre a mesma coisa e nós nunca nos conheceremos, nunca vou saber se elas foram além. As vezes sinto aquela vontade de abraçar o mundo, mas sempre acabo notando que o mundo me abraça, me encanta, me prende e eu nunca vou conseguir abrir mão disso, na verdade não acho que quero, acho que são pensamentos simplistas revoltosos. Mas revolta de que? Revolta de me sentir parada, enquanto existe um milhão de coisas lá fora para ver? Se fosse esse tipo de revolta, eu me consideraria um poço de futilidade, a revolta não está no “não poder ir”, mas em não poder ver. Existem escolhas na vida e uma delas é você se sentir preso e incapacitado de ver toda a arte e a cultura no mundo e a outra é você ver a arte e a cultura do cotidiano, é você criar a arte em si, nas coisas simples da vida. Em qualquer parte do mundo você pode enxergar essa agitação de partículas, essas massas de calor que envolvem qualquer povo, assim surgem às diferenças entre um fotógrafo bom e um ruim, um descobriu como enxergar além do visor óptico e outro não. Mas essa é a diferença entre uma pessoa feliz e uma frustrada, o modo de como ela vê a vida.

A impessoalidade é uma coisa infundada para mim, quando isso se aplica ao que eu escrevo. Escrevo o que eu vejo, o que eu sinto, é totalmente pessoal, é meu.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Coitado do Novelo, foi largado às traças. Eu fiquei sem tempo e não postei mais, essa mudança na rotina altera muitas coisas nas nossas vidas, hoje cada uma tem sua vida, cada uma seguiu um caminho, a universidade tira muitas ideias, me referindo é claro na hora de escrever sobre coisas particulares, já que não é uma hora de reflexão, você não tem muitos momentos egoístas e reflexivos, aqueles momentos que você pensa apenas nos seus problemas, então acaba vendo que o mundo é maior que você. Espero voltar a escrever mais, recuperar o tempo perdido, sinto muito Novelo!!