sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Vida

Como a vida da gente pode mudar tão de repente, tão de uma hora para outra...o mundo gira e a gente tem que girar junto, senão as pessoas vão e acabamos ficando lá, sozinhos, parados.
E o pior é que as responsabilidades aumentam e os riscos também, muitos amigos se perdem nessa jornada e muitos outros aparecem...dói só de lembrar das minhas amizades eternas, que já acabaram, dos meus amores arrebatadores, que hoje não fazem nem cosquinha...
Nossa personalidade também acaba mudando com o tempo: meus sonhos não são mais os mesmos, meus gostos, meus paradigmas, meus medos.
Tenho tantas idéias na cabeça, tenho uma vontade maior de correr atrás dos meus objetivos, de sair cantando, de sair dando risada (até mesmo sozinha) de passar tardes colocando conversa fora...o problema é o tempo...tenho que estudar! TENHO QUE ESTUDAAR!
Puxa vida, não consiguo nem acreditar que era ano passado que eu estava no ensino médio, com meus amigos de anos de cumplicidade, e hoje estou na melhor Universidade do meu estado, com amigos que conheci a pouco, mas que já não sei passar muito tempo longe.
No início não tinha muita certeza se queria mesmo ir para a UFRGS, mas hoje vejo que foi a decisão mais acertada possível, estou amando meu curso, o meu provável futuro, meus professores, meus novos amigos, minha nova vida, minha nova rotina, minhas novas responsabilidades. Estou amando tudo! É deslumbrante.

Ultimamente não devo é estar sendo uma boa amiga para os meus velhos amigos...Peço mil perdões! Já recebi muitos telefonemas nos quais não pude atender ou que não atendi por que não podia, encontros desmarcados de última hora e encontros que eram para ser marcados e que nunca foram...Peço perdão e prometo me portar como a amiga que sempre fui, só que um pouco diferente ;)

Saudades das minhas amigas, saudades do tempo livre, saudades do dormir até tarde...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sem perceber, surgiu a paz

Tem certas coisas que não foram feitas para serem ditas, talvez escritas,

mas não para serem lidas, mas não vale a pena escondê-las.

Esconder, guardar, omitir, mentir, te perder, me perder.

Dois lados, duas metades, uma não sabe ser só, não sem a outra,

não mais; A outra.

Não sei.

Não é não saber ser só, é saber somente ser um lado,

é ter você e querer que cumpra com o que disse: eu sempre vou estar com você

não querer desprender, não querer ser metade. Metade de uma vida, metade de um amor, meia parede pintada.

Querer pintar essa parede, pendurar quadros, pendurar quadros em uma parede inteira,

na nossa parede e nossos quadros.

Há riscos, não na parede, mas em nós,

mas ninguém espera que não valha à pena, não uma metade; A outra.

Não sei.

Saudade de não ter o que perder?

Não, saudade de não ter medo de perder,

não se perde o que é seu,

mas o que é meu?

O que cura qualquer coisa, é apenas um sorriso, um sorriso seu,

mas não é meu,

é para mim.


Eu sei e você sabe que a distância não existe, que todo grande amor só é bem grande se for triste. Por isso, meu amor, não tenha medo de sofrer. Que todos os caminhos, me encaminham pra você…

Vinícius de Morais

.

Eu acho incrível a facilidade que as pessoas têm em criticar as outras, o mais incrível é que elas não notam seus erros, não veem seus próprios defeitos, e mesmo se conseguissem ter noção dos erros, não admitiriam. É claro que a hipocrisia está presente nos seres humanos, somos muito hipócritas e ao falar de crítica aos erros, criticando as pessoas por não admitiriam seus erros, estou fazendo exatamente o que as pessoas fazem, o que eu faço, ou o que nós fazemos. É estranho falar de coisas ou criticar coisas que ao mesmo tempo podem ser uma simples crítica a mim, é estranho escrever sobre isso e pensar que centenas de pessoas já refletiram sobre a mesma coisa e nós nunca nos conheceremos, nunca vou saber se elas foram além. As vezes sinto aquela vontade de abraçar o mundo, mas sempre acabo notando que o mundo me abraça, me encanta, me prende e eu nunca vou conseguir abrir mão disso, na verdade não acho que quero, acho que são pensamentos simplistas revoltosos. Mas revolta de que? Revolta de me sentir parada, enquanto existe um milhão de coisas lá fora para ver? Se fosse esse tipo de revolta, eu me consideraria um poço de futilidade, a revolta não está no “não poder ir”, mas em não poder ver. Existem escolhas na vida e uma delas é você se sentir preso e incapacitado de ver toda a arte e a cultura no mundo e a outra é você ver a arte e a cultura do cotidiano, é você criar a arte em si, nas coisas simples da vida. Em qualquer parte do mundo você pode enxergar essa agitação de partículas, essas massas de calor que envolvem qualquer povo, assim surgem às diferenças entre um fotógrafo bom e um ruim, um descobriu como enxergar além do visor óptico e outro não. Mas essa é a diferença entre uma pessoa feliz e uma frustrada, o modo de como ela vê a vida.

A impessoalidade é uma coisa infundada para mim, quando isso se aplica ao que eu escrevo. Escrevo o que eu vejo, o que eu sinto, é totalmente pessoal, é meu.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Coitado do Novelo, foi largado às traças. Eu fiquei sem tempo e não postei mais, essa mudança na rotina altera muitas coisas nas nossas vidas, hoje cada uma tem sua vida, cada uma seguiu um caminho, a universidade tira muitas ideias, me referindo é claro na hora de escrever sobre coisas particulares, já que não é uma hora de reflexão, você não tem muitos momentos egoístas e reflexivos, aqueles momentos que você pensa apenas nos seus problemas, então acaba vendo que o mundo é maior que você. Espero voltar a escrever mais, recuperar o tempo perdido, sinto muito Novelo!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

AMOR

O amor é um segredo,

que a vida só conta

pra quem não tem medo.


O amor é uma canção,

que só escuta quem com a mente

não tenta dominar o coração.


O amor não é uma ilusão,

ele existe sem precisar de razão.


Só ama aquele que aprende

que para amar não existe regras,

só ama aquele que se entrega

e põe emoção no que na vida lhe espera.

*escrevi quando eu tinha uns 14 anos, me assusto quando lembro que escrevi isso nessa época (eu era meio revoltadinha e não pensava muito em romantismo)

Oi

Voltei, desapareci por um bom tempo mais voltei, torço para que as outras desaparecidas voltem também e espero que a Laurinha e a Ângela não estejam bravas comigo, nem com as outras sumidas.
Em breve postarei alguns textos que já escrevi, e pretendo não abandonar mais nenhum dos meus blogs.
bj *--*

segunda-feira, 7 de março de 2011

Pela repentina vontade, pelo agora

Há, hoje, a súbita vontade de escrever, porque há muito tempo, a vontade de falar.
Mas escrever sem as amarras, sem rascunho, sem preparar o texto, sem revisão, sem tempo pra reflexão, sem tempo pra acabar, sem o tempo pra continuar, sem o tempo de desistir. Assim como deveria ser o falar, fluído, fácil, deslizante, chegando onde deve chegar, escorregando levemente para onde queremos que vá.
O escrever sem o tempo para o disfarce, sem o tempo de encobrir cada palavra, de trocar a ordem, de infiltrar ambiguidade nos seus sentidos, de esconder; com o cuidado de deixar apenas uma ponta descosturada, que quando se puxa, desmancha-se o texto inteiro em linha tênue, única, e reta para onde sempre teve intenção de ir. Para quem sempre teve intenção de chegar.

Escrever enfim, sem o perigo da exposição, sem inventar personagens, sem o esconderijo de uma história, do irreal. Sem formato, sem definição, sem lírica, sem poesia, sem crítica ou opinião, sem tema, sem ciência, sem argumento, sem explicação.
Mas e qual o sentido quando não há o que se revelar?
Quando as linhas se perdem em metalinguagem, quando a intenção é fazer valer aqui um desejo de expressão, de veracidade, de identidade, de espaço, de confissão, de liberdade; quando a intenção é apenas falar - falar que há muito o que dizer.
É falar que se quer muito falar.
(Que se quer muito falar com você)
E então talvez dizer o que todas as músicas, e todos os poemas, e todos os livros, e todas as fotografias, dizem, dia a dia, para mim.




Fotografia: Henri Cartier-Bresson.

Medo

Como um ser humano normal, eu sempre tive muitos medos. Medos tão variados e que nem eu saberia descrever o porque de tantos medos. Mas antigamente era diferente, eu queria enfrentar esse medos, os desafiava. Não sei quando, não sei o porque, mas perdi isso em alguma parada enquanto esperava o ônibus. Como posso ser tão esquecida? Ao ponto de esquecer algo que considerava tão importante?

Hoje, o medo me consome, a desconfiança me detém, a cada passo em frente que dou. Tenho medo, que esse passo seja grande demais para minhas pernas, tenho medo que elas cedam a qualquer momento e eu desabe ao chão.

Nunca pensei em deixar para trás todas minhas lembranças, mesmo que eu queira me desfazer de algumas, mas sendo otimista, espero que seja só questão de tempo. Mesmo que eu esteja longe, guardo comigo todos os locais, todas minhas lembranças, cada anotação, cada carta perdida ou não entregue, levo-as comigo para não esquecer que existem “alguéns” perdidos em paradas de ônibus, e penso que um dia voltarei para pegar tudo de volta, por merecimento.

Ao mesmo tempo, deixo um pedacinho de mim em cada pessoa que aprendeu algo, sendo bom ou não, comigo. Mesmo tendo muitos medos, espero ensinar algo as pessoas, espero deixar algo nelas. Mesmo que sejam tristes palavras de agradecimentos e despedidas, ditas em um simples: Eu te amo. Não preciso dizer muito mais do que isso, não preciso dizer o quanto foram importantes pra mim, só preciso que me entendam.

Voltando ao medos. A covardia me trouxe algo bom, me fez pensar duas vezes antes de agir, me fez refletir mais e perder o impulso. Mas as vezes penso, será que não era esse impulso que deixava a vida mais doce? Prefiro não descobrir essa resposta, não por agora;

Acho que já machuquei muitas pessoas, pelo fútil medo de sofrer. As pessoas fazem de tudo para não sofrerem, mas isso muitas vezes é inevitável, e muitas dores chegam para o bem.

Esse medo de tudo, me fez ter medo de mudar, ou até talvez, ter medo de voltar a ser o que eu era. Minha mente menina, me diz que há tantas coisas a se pensar, e tantas coisas a se fazer, que o melhor agora é esperar, mesmo que eu sofra, mesmo que isso me renda baldes de lágrimas, pelo menos não faço mal a ninguém assim.

Por fim, queria ressaltar que mesmo se eu continuasse a ser a menina corajosa, não saberia enfrentar todos os meus medos, pois um sapo é muito mais apavorante, do que monstros ilusórios (pelo menos para mim). Por isso fico feliz, mesmo que eu perca algumas lembranças, sempre terei meus medos, espero que eles me façam gerar novas lembranças que marcarão o caminho de mais alguns perdidos em alguma parada de ônibus por ai.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nostalgia

Hmm, onde você está indo?
Onde você está indo?
Porque está fazendo isso?
Não vai me responder?
Não quero ficar aqui, não quero, me deixe ir.
Eu não te entendo, porque não posso ficar aqui com você?
Lágrimas caem, banham minha alma, destroem meus sonhos e você se vai.
Eu sempre te vejo ir,
todos os dias eu acordo e te vejo indo mais uma vez.
Você vai, não olha para trás, não sente dor e esquece de mim,
todos os dias...
Eu ficarei aqui, continuarei com medo de mim, com medo da vida.
Mas sinto sua falta,
o buraco no meu peito sempre ficará aberto,
porque eu sei que você foi e não voltará.
Um pequeno príncipe e seus sonhos, sua inocência, minha criança.
Não deixe que te façam mal, porque eu não estarei lá para te proteger.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Desenterrando o passado, desenterrando você, me perdendo novamente...

Quanto mais mágico for o momento,
mais fácil é de destruí-lo.

Se amar for o céu,
O que faço no inferno?

Como perco tanto, em segundos?
Retiro as lembranças, as coloco em frascos para que outros que não as viveram possam inveja-las.

Você já foi amado,
agora enfrente o que os falsos chamam de indiferença;

A indiferença que não existe,
só há um cansaço, de viver.

Engane-me se puder.
Volte e se importe agora, com o que passou.

Restam as lembranças,
mas não tenho mais tanta importância para você.

Me acostumei com essa situação.
Existe agora aquela pessoa que você pode chamar de sua.

Estarei no seu hipocampo quando você precisar,
mas me sinto bem por não ter continuado aquilo

Só acho que você errou em uma coisa, as pessoas não são substituíveis, porque o coração humano é tão grande e pode preservar muitas coisas. Acho que você sempre errou nisso, são coisas totalmente diferentes; personalidades diferentes, tal como as proporções sentimentais.
Não me lembrava disso.